Após merecido descanso, nossos bravos guerreiros brazucanos enfrentaram o violento Exército de Marfim, que mesmo conhecedor das savanas, não resistiu e sucumbiu perante o poderio bélico verde-amarelo, com decisivas participações dos soldados Ricardo Kaká e Luiz Fabiano, já recuperados dos ferimentos causados por Ares, também conhecido como Marte (vide capítulo 4).
Enquanto os inimigos ainda resistiam, Luís Fabiano, o Fabuloso, com preciosa ajuda de divina mão, esfolou os elefantes que conduziam o pelotão adversário, servindo-os de banquete para os companheiros, que, protegidos pelas trevas da noite, abriram as então desprotegidas portas da cidade e fizeram todos de refém. Vitória Brazucana!
Ao tomar conhecimento de tão notável acontecimento, o Príncipe Dunga, logo se lembrou do chefe de um reino rival, o Príncipe Dieguito, o Maradona.
- Cauteloso Dunga, – disse o Fabuloso – Não precisa se preocupar. Não invoquei o nome do Deus dos deuses. Sei que temes que Ele seja protetor de Maradona; inclusive, para muitos argênteos, Dom Diego nada mais é do que a própria personificação de Zeus. Entretanto, não há porque se inquietar, uma vez que, quem interferiu com sua “mão divina”, foi Hermes, também conhecido por Mercúrio, enviado a pedido do meu Patrono, Apolo, o Iluminoso. Assim, o deus dos ladrões ajudara-me de forma providencial.
Ao final da batalha, Marte aprontou novamente, conseguiu ferir o esforçado Elano. Enquanto todos corriam para socorrê-lo, o deus da guerra levou consigo o formoso Ricardo Kaká para suas terras.
Ao perceber a ausência de poderoso guerreiro, Dunga suplicou a Ateneia, também chamada de Atenas ou Minerva.
- Oh, poderosa deusa, tu que sempre me acompanha, diga-me por que, com nós, tudo é sempre mais difícil?
- Não reclame, oh sagaz príncipe, – respondeu-lhe a deusa da sabedoria – você sempre superou as adversidades. Não vê que elas até lhe dão mais força? Além disto, foi você mesmo que, no íntimo, colaborou para que isso acontecesse.
Dunga então relembra que desejou vencer utilizando-se mais da força do que da técnica (vide capítulo 2), pois, desse modo, acreditava que atribuiriam maiores méritos às suas habilidades como estrategista.
-Oh, filha de Zeus, perdoa-me por esse momento de egoísmo e intercede junto aos demais deuses para que se esqueçam desse meu sugerimento. O Ricardo Kaká, além de hábil e belo, o que agradaria a Vênus, não permite que suas vaidades atrapalhem o bom relacionamento do grupo. Além disso, nas orações diárias que, como bem sabes, temos o hábito de fazer, ele é um dos mais entusiastas nas devoções aos deuses.
Com o prosseguimento da conversa, Dunga descobre que o Rei Ricardo Teixeira, o Genro, havia cedido às pressões e aceitado o acordo com a poderosa famiglia Marinho para fornecimento de informações privilegiadas ao seu povo (vide capítulo 4). Enfurecido, o príncipe anão revoltou-se e começou a enxotar os abutres que sobrevoavam o grupo brazucano, desfilando uma série de impropérios que assustou até seus guerreiros.
Conseguirão os brazucanos avançar ainda mais para o interior das Savanas ou a conspiração do clã Marinho desviará a atenção do Príncipe Dunga? É o que veremos nas próximas narrações de Jorge Eufranor, fielmente transcritas para o MONTBLÄAT por Jorge Edmundo F Farah e revisadas por Lucena S. Bright.
Aguardem....
Quem quiser saber mais sobre o veto do Dunga ao acordo da CBF com a Globo, acesso o link: http://migre.me/RHYP
postado em 26/06/10